As vésperas de sua estréia no Canecão no musical Orfeu, com sessão para convidados, Thatiana Pagung concede uma entrevista à Valéria Souza da coluna Babado do jornal Meia Hora, confira:
É sua estreia na peça ‘Orfeu', no Canecão. Nervosa?
Sim. A expectativa é a melhor. Foram dois meses de ensaio, de seis a oito horas diárias. Emagreci uns cinco quilos até. Vou atuar, o que amo fazer. E as pessoas ainda vão identificar em mim a Thatiana rainha de bateira e a Thatiana atriz. É uma boa transição.
Como será a cena em que você surge de rainha?
Sou a rainha Prosérpina, mulher do Rei Plutão, que comanda o inferno, onde Orfeu vai procurar Eurídice . É quando acontece um grande baile de Carnaval. Eu apareço com fantasia de rainha de bateria, feita pela figurinista Kika Lopes. Eu emprestei alguns adereços meus, como a bota que eu usava na Sapucaí, para me dar firmeza.
E nesse baile rola algo mais quente?
Prosérpina é ousada, baixa, dona de todos. A rainha da orgia. Nós simulamos orgia no palco, mas só beijo homem. Também faço na peça uma costureira e uma das mulheres que querem matar Orfeu. E canto.
Pretende voltar a desfilar no Carnaval?
Não. Não quero parar de atuar. Tenho projetos para teatro, cinema e canto. Tudo junto. Continuo sendo Mocidade e vou à Sapucaí torcer pela escola no Carnaval de 2011. Mas não serei mais rainha. Não teria como me dedicar.
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